E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O dia dos 7

Ontem, uma noite de quarta chuvosa, olhei pela janela o quarteirão da José Linhares com a Ataulfo. Ali aconteceu um reencontro com o passado, há mais de um ano.
Mas não tive coragem de encarar...
Quando olhei pra ele, Leandro, não tive como me emocionar... Senti tudo naquela hora em que ouvi sua voz me chamar: raiva, alegria, tristeza... Mas mesmo assim, não quis conversar com ele! Talvez tive medo de ouvir o Leandro me dizer que estava feliz com aquela mulher.
Claro, eu me conheço: sentiria ódio dos dois, e certamente mandaria ele se calar e iria embora aos prantos. Ou então, fingiria na hora estar feliz por ele, disfarçando o meu ódio e... depois iria embora aos prantos!
E o mais bizarro é que eu queria ver o Leandro de novo! Nem eu entendi minha reação!
Ai, como eu chorei quando o vi indo embora, irritado comigo... Fui embora sem direção, querendo consertar o meu erro, mas como seria se eu tivesse agido diferente?
Seria uma conversa tranqüila? Seria uma discussão cheia de acusações? Jamais saberei!
E amigos jamais seremos, com certeza! Com a história que tivemos, nem dá pra pensar nisso!
Quem sabe, um dia, poderemos ter uma relação cordial...
Até me desculpei meses depois, mas o Leandro foi seco comigo e jogou na minha cara que estava bem com ela e não tinha mais chances pra nós dois! Nem preciso dizer que chorei mais ainda, né? Passei horas dentro de uma igreja chorando até secar.
Agora estou melhor, tentando lidar com sentimentos confusos e organizá-los da melhor maneira possível. Será que eu consigo, hein? Se eu conseguir, pode deixar que eu aviso!
E antes que alguém me pergunte, não, não tenho visto mais o Leandro.
Nem sei se quero vê-lo de novo, pois não sei como vou reagir nem a reação dele também.
Eu sei que ele ainda mora no mesmo lugar e onde ele trabalha, adivinha aonde?
Justamente ali no quarteirão da José Linhares com a Ataulfo.

PS: Hoje faz 7 anos que o Leandro terminou comigo... Por isso, o dia dos 7!

sábado, 7 de julho de 2007

Confusões do coração

A cada minuto, tenho total certeza de que meu coração anda muito mais confuso do que antes!
Não consigo raciocinar a respeito... Se bem que pras coisas do coração, de nada adianta pensar!
Mas se bem que no meu caso, faria algum sentido. É que não acho que alguém possa amar duas pessoas, e nem que eu esteja amando! Provavelmente, não encontrei ainda aquilo que chamamos de alma gêmea, metade da laranja, enfim...
Ainda mais porque como todo mundo, tenho aquela 'tendência' de babar por quem nem sabe da minha existência-que é o que acontece agora! E pra piorar, vesti a minha armadura pra evitar me apaixonar a todo custo... Pra quê? Pra não sofrer mais com amores platônicos ou não correspondidos! Mas isso é impossível: mesmo quando encontramos a pessoa mais maravilhosa do mundo, ela vai nos fazer sofrer de alguma forma. Eu infelizmente ainda não encontrei a minha pessoa mais maravilhosa do mundo, porque há quase sete anos não permito isso! De repente, eu posso estar diante dela, mas por distração minha (e outras coisas também), não estar enxergando.... Eu posso estar perdendo essa pessoa que eu sempre esperei, por perder tempo me iludindo com um tipo de homem que talvez nunca vá me enxergar!
Tadinho, deve estar tão triste pela minha cegueira, pela minha confusão sentimental...
Será que ele vai ainda vai ter forças pra me procurar?
Será que quando me encontrar, ele vai conseguir mesmo me amar do jeito que eu sou?
Mas e se ele já me achou, será que ele já me ama?...