E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Sapatinho na janela

Hoje é véspera de Natal e eu lembrei dos últimos seis anos em que o meu único pedido pro Papai Noel era ter o Leandro de volta. Como eu era boba, pois Papai Noel não traz presente ruim pra criança, quanto mais pra gente grande como eu...
Olhava pras árvores iluminadas de Natal e chorava (longe de todos), pensando que era eu que deveria estar ao lado dele na ceia e não aquela lá. Nossa, como eu era ridícula por chorar por uma coisa tão pequena e inútil, enquanto um monte chora até hoje por não ter comida nem presente!
Mas é como eu disse, a paixão dói e nos deixa idiotas, nós fazemos loucuras quando estamos apaixonados... Chorei, sofri e fiz absurdos porque estava louca de paixão!
Ele fez outros planos e pra mim, não restava outra saída a não ser desejar boa sorte.
Quer dizer, poderia desejar que fosse o cara mais chifrudo que a Terra já viu (e quem garante que ele não é?), e rir do seu sofrimento. Ou poderia ser uma daquelas loucas que fazem da vida do ex-amado um inferno, mas ainda resta em mim um pouco de bom senso-que bom, né?
E que fique bem claro: o amor não nos deixa loucos nem fazer loucuras, nunca! O amor nos acalma, não nos deixa babacas diante da vida...
Por isso é que eu digo que eu ainda não encontrei um grande amor... Por isso que eu digo que (querendo ou não) o Leandro é sim, a grande paixão da minha vida. Foi ele que mexeu comigo de uma forma tão inesperada, intensa e dolorosa; mas que se tornou inesquecível aqui dentro do meu coração. Não é à toa que ainda tenho tantas coisas escritas sobre ele.

Mas não, eu não quero mais paixões... Acho que já disse isso, mas não custa repetir...
De verdade, paixão dói demais, causa estragos talvez irreparáveis; mas tenho que admitir que ensina muitas coisas. Portanto você, que ainda não viveu uma grande paixão, se prepare!
A sua hora tá chegando e se tiver um pouco de bom senso, não perca essa oportunidade de aprender sobre o que é o amor. Parece contraditório, mas sei que um dia, você entenderá.
E por falar nisso...
Quem sabe, em 2008 (ou até antes) Deus me abençoa com um amor tranqüilo, que tenha um pouco de respeito por mim e me faça realmente feliz, como eu mereço...

FELIZ NATAL!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Carta para um ex-namorado

Várias vezes, eu prometi pra mim mesma que não iria mais escrever qualquer coisa sobre o Leandro, o meu ex-namorado. Mas sempre existem aquelas palavras que teimam em aparecer no meu pensamento!
Portanto, aqui estou eu escrevendo mais uma carta que o Leandro nunca vai ler. Esta é mais uma forma de desabafar sobre essa relação um tanto fugaz (durou 5 meses), porém intensa e apaixonada-pelo menos da minha parte!
Não posso garantir que seja a última carta, que fique bem claro isso, ok?

*"Você foi o auge da minha vida.": Eu mal tinha 18 anos, e eu nunca tinha sentido uma coisa tão louca, como essa paixão que eu senti por você. Minha primeira paixão, meu primeiro homem. Se você, Leandro, soubesse o quanto eu sofri e chorei por sua causa... Você mexeu comigo de todas as formas e, de repente, me deixou porque cansou de mim e achou que seria mais feliz com ela.
Me doeu por tanto tempo a sua ausência, e essa dor ficava mais forte quando te via ao lado dela ou te ouvia dizer que estava bem com ela. Era uma dor que parecia nunca passar.
Bem que meus pais tinham razão em dizer que eu merecia um homem melhor que você-bem feito pra mim que não acreditei... Mas um dia, vou me curar desse ressentimento e vou voltar a crer verdadeiramente no amor e nos homens (afinal, não é possível que realmente sejam todos iguais). Não vou mais desanimar por você nem por ninguém!

*"Por que o amor não é suficiente?": Por que o meu amor não foi suficiente pra fazer você ficar, Leandro? Eu sei que tinha muito ciúme e fiz muito escândalo, mas você também me deu motivos pra desconfiar da sua fidelidade... E eu era muito boba pra entender o que estava acontecendo entre você e ela, e muito orgulhosa pra te deixar ir embora. Você se libertou de mim e acabou com a minha infelicidade sem saber... Eu torci tanto pra que fosse você o homem da minha vida, mas hoje eu finalmente percebi que se fosse você esse homem tão procurado, seria tarde demais pra lutar pelo seu amor... Eu sinceramente espero um dia poder perdoar, de coração, a sua maldade comigo. Porque você sabe que fez comigo o que as outras fizeram a vida inteira; eu mesma disse isso na sua cara e sei que não esqueceu até hoje! Eu também não esqueci as suas maldades comigo... Estamos iguais, pronto!

*"Eu poderia ter te amado pra sempre.": Nós poderíamos estar juntos até agora, eu pensava. Poderíamos estar casados, com filhos, morando num barraco com toda sua família.
Mas agora não tem mais espaço pra você na minha vida! Você parece diferente demais pro meu gosto (que se mostra meio duvidoso, às vezes), sei lá... Eu não teria conhecido tantas pessoas e feito tantas coisas, se eu estivesse ainda ao seu lado. Eu me desapontei demais com você, me iludi achando que seria capaz de perdoar aquela sua maldita traição; mas como já disse no post anterior, não sou nobre o bastante pra (te) perdoar!
Talvez a decepção foi maior do que o amor que eu dizia ter, ou simplesmente aquilo que era bom se transformou em mau: o amor se transformou em mágoa, raiva. Ou então, simplesmente nunca existiu esse amor que eu dizia ter durante esse tempo todo!
É duro, mas finalmente eu percebi que querendo ou não, devo seguir adiante e aprender a me amar de verdade e nunca mais querer migalhas de amor de ninguém. Devo seguir adiante e desejar que você tenha feito uma boa escolha e seja feliz, mesmo que você tenha dito que eu nunca encontraria alguém como você e que ela é muito melhor do que eu. Não precisava ter falado comigo assim, mas um dia vai perceber que errou e que se não tivesse feito o que fez, eu realmente poderia ter te amado pra sempre...

E assim, termina mais uma carta que o Leandro nunca vai ler, porque nunca mais quero falar com ele sobre esses meus sentimentos. Não tem mais necessidade dele saber sobre isso!
Não posso, não quero e não vou tê-lo de volta! Ele já fez a sua escolha e escolheu por mim também, porque eu nunca quis me separar dele. O que resta fazer é continuar lidando com as conseqüências desse fim. Não adianta mais chorar por esse assunto, que acabou há tempos.
Que o Leandro tenha boa sorte e tenha sempre a certeza de que fez a coisa certa, porque se um dia se arrepender dessa decisão e de tudo de ruim que me fez, não deve jamais me procurar.
Ou deve, se quiser ter o meu perdão pra ficar com a consciência limpa e viver em paz.
O importante é que um dia, eu nunca mais vou ser infeliz no amor, nem por causa dele nem por causa de ninguém!

PS: As frases em negrito são do filme "Closer-Perto demais".







O amor é um acidente esperando pra acontecer

Ontem, vi (mais uma vez) "Closer", um filme lindo, intrigante e questionador! Adoro!
Mas enfim, a cada cena eu fui tentando tirar conclusões a respeito do que acontece hoje na minha vida amorosa. Pois afinal nesse blog eu só sei falar de amor! Ou da falta de amor, no meu caso!
Quer dizer, na verdade, é o medo do amor... Porque o que me falta é um homem que realmente me ame, independente do que os outros pensem a meu respeito e do mundo louco dos dias de hoje, que prega o sexo livre dos tempos de Woodstock em 69. É a banalização do amor!
Vamos então às minhas conclusões:

*Não seria mais capaz de aceitar o Leandro de volta após tanto tempo. Naquela época, não fui capaz de enxergar que não confiava mais nele como antes. Mas hoje vejo que é tarde demais pra nós dois. Estamos diferentes demais pra recomeçar um caso perdido. E eu descobri que não sou de ferro, né? Não sou nobre o suficiente pra perdoá-lo nem nenhum outro cara que me traísse. Sou ressentida, como diz mamãe! E fui trocada porque ele achou que seria mais feliz com ela.

*Valorizar quem está ao lado é fundamental. Porque pode ser tarde demais pra consertar os erros do passado... E quando se vai atrás de quem se ama, descobre o amor acabou e acabou também a possibilidade de ser feliz com esse alguém. Não se deve brincar com os sentimentos alheios nem transformar o amor em apenas palavras repetidas ao vento.

*É importante se conhecer bem pra somente depois tentar conhecer quem está ao lado. Se bem que o ser humano sempre surpreende, né? Às vezes, convivemos anos com alguém e descobrimos no fim, que nunca conhecemos de verdade! E descobrimos o quanto as pessoas podem ser complicadas e egoístas...
*O amor é possível. Mas nem sempre é cor-de-rosa e dói muito, em alguns casos. É preciso viver o amor! É só a gente parar de idealizar um romance que aí poderemos realmente aprender a amar e descobrir quem está ao lado e desfrutar aquele relacionamento.O nosso problema é que como diz o Cazuza, a gente fica procurando alguém que caiba nos nossos sonhos.

*Fidelidade tem a ver com a vontade que você tem de fazer um relacionamento dar certo. Portanto tem a ver com resistir às tentações que sempre existirão, mas cabe dar um fim antes que elas atrapalhem, se vc realmente gosta da pessoa.
  • "Se você acredita em amor à primeira vista, nunca deveria parar de olhar"
Eu não mereço o amor, não mereço ser feliz. Ou mereço? Sei lá, mas talvez esse seja o meu maior medo. Eu tenho medo de ficar sozinha, de não poder ter uma família... Como disse antes, me pergunto se um dia vou encontrar esse amor que dizem que está perto de mim.

Caso eu pense mais alguma coisa, vou escrever depois. Mas eu recomendo que você assista esse filme e descubra a sua moral da história.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Sinceramente, sem coragem

Não, eu não fui. Não tive coragem!
Eu sabia que não conseguiria ir até a casa dele. E tenho certeza de que ele deve estar chateado comigo, mais uma vez.  Mas por que ele não consegue entender que eu preciso, por enquanto, me afastar dele e disso tudo que vivemos.
Quem me garante que ele não precisa de mim apenas para aliviar as suas "tensões de homem"?
Já não somos mais os melhores amigos há quase 4 anos e é claro isso pra mim.
Pra mim não dá mais pra contar as intimidades nem as inutilidades. Sinceramente, não acredito mais que possamos ser aqueles grandes amigos depois de um relacionamento tão intenso e complicado.
Já acabou o "eu e você-os bons amigos"! Como eu disse antes, já não o vejo mais fazendo parte dos meus planos pro futuro, da minha vida no geral.
Talvez eu esteja sendo egoísta, mas e daí?
Ele também foi comigo, quando só pensou nos seus instintos e teve medo de tentar tornar público o nosso relacionamento e evitava chamar de namoro. Estamos quites, portanto!
Ele sabe muito bem que podíamos ter tentado, mas foi covarde.  Disse que tinha medo de me perder e de não dar certo, mesmo sentindo que eu confiava nele, apesar dos meus traumas amorosos.
Hoje, eu vejo que ele é igual a todos os caras que eu já encontrei nesse mundo.
Mas a diferença é que com ele, eu não esperava tanto questionamento, tanto engano...
Eu realmente pensei que com ele fosse diferente,  que finalmente teria uma relação bacana, pelo fato de nos conhecermos há tanto tempo... Como a gente se deixa enganar tão facilmente, né?
Isso acontece de vez em quando na vida de uma pessoa... Se bem que na minha é de vez em sempre!
Bom, aconteceu: eu descobri que ele é um homem e ele descobriu que eu sou uma mulher.
Não tem como voltar atrás. O jeito é pensar no futuro e seguir adiante, com ou sem dor.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Certos instintos

Eu pensei que pudesse evitar certos desejos, mas cheguei à conclusão de que preciso fazer (muito) mais pra isso acontecer. Quanto mais eu tento, mais eles aparecem pra me atormentar!
Não queria mais sentir essas coisas, porque não quero mais voltar a viver relacionamentos que só me trazem dor, ressentimento, tristeza... Se eu tiver que ficar sozinha pra sempre, que seja então; mas nem pensar em ser infeliz de novo!
Chega de afetos fugazes! Que venham os afetos duradouros, de preferência sinceros!
Será que eu não mereço um amor sincero, que seja pra sempre?
Será que sempre eu vou ser atormentada por esses desejos malditos?
Se eu soubesse que ceder a esses instintos iria me causar tanto questionamento, tanto problema; nunca esse lance teria começado (e durado quase 4 anos).
Eu pensei que pudesse viver um lance sem amor, mas a verdade é que eu preciso sentir que sou amada, que sou a primeira opção na vida de um homem e que haja o que houver, ele vai estar ao meu lado. E até agora nenhum cara que apareceu na minha vida pôde me dar o que eu quero! Até agora eu só encontrei quem não presta ou então quem não pode retribuir o meu amor! Bom, eu tô falando tudo isso, porque ontem encontrei o meu ex-melhor amigo, o que virou amigo colorido.
A gente conversou por umas duas horas, mas na verdade não falamos nada, só repetimos as mesmas coisas de antes. E no início, ele me disse algumas coisas, que no final não me quis explicar. Só vi que realmente era sério, muito pessoal e provavelmente, poderia me fazer chorar.
Ele disse que precisa de mim, que sou a única amiga que tem; mas sei lá... Não somos mais só amigos há quase 4 anos, por que ele não consegue entender isso?
Eu nunca quis me afastar dele, afinal nunca acreditei que isso pudesse acontecer. Mas por enquanto, só consigo enxergar o afastamento como a melhor maneira de ficar bem e em paz comigo mesma. Eu olho pra ele e só lembro do que rolou entre nós, ainda tá tão recente...
Não sei se vou conseguir ir lá na casa dele na quarta-feira. Acho que mais uma vez, não vou ter coragem e vou passar longe do Vidigal. Sei que essa minha ausência deve estar chateando ele, mas não posso deixar que aconteça mais nada entre nós.
Pro bem dele e, principalmente pro meu bem, e pela minha felicidade-que é o que mais me importa agora...

sábado, 1 de dezembro de 2007

Paixão, amor e felicidade

Uma vez eu disse que o amor não é o único motivo de sofrimento no mundo.
Mas na verdade não é bem assim. O amor só faz sofrer quando não é correspondido ou quando descobrimos que aquilo que sentíamos dentro do nosso coração podia ser qualquer coisa, menos amor. Muito menos aquilo que recebíamos!
É óbvio, eu sei, mas quando a gente ama e é amado de verdade, a gente demonstra felicidade o tempo todo! Quem pode dizer que isso é mentira? Conheço tanta gente que ama, é amado e portanto é feliz! Os outros, não que sejam infelizes (sei lá se realmente são), mas também não acho que sejam amados como mereciam. Parece contraditório, não é? Talvez seja mesmo...
É que eu vejo que algumas pessoas (eu me incluo nesse grupo) dizem que são felizes, mesmo quando sentem e sabem que não são amadas. E eu já passei por isso duas vezes!
Cheguei à conclusão de que ainda não aprendi a amar direito. Mas será que alguém aprende a amar direito? Será que eu já amei? Bom, acho que ainda não sei o que é o amor.
E provavelmente não encontrei um homem que eu ame e que vai me amar, me respeitar e querer muito mais que sexo. Cansei das paixões que vivi até agora, porque só serviram pra trazer dor pro meu corpo, pra minha cabeça. A paixão rasga meus músculos, meu coração.
Resumindo: paixão dói! E dói tanto quanto um amor não correspondido ou que acaba!
Que ilusão achar que um lance vai ser pra sempre, quando "o pra sempre é sempre por um triz"... Mas fazer o que? Quando a gente se apaixona (principalmente por quem não presta!), fica bobo! E fica cego pra não ver os erros, defeitos e afins; surdo pros conselhos dos amigos; mudo pra não dizer aquilo que deve ser dito e também não sai do lugar, quando o mais certo é ir embora!
Já tô começando a acreditar que não vou encontrar nunca esse homem que procurei a vida toda.
Vejo uns se casando, uns separando, outros começando e eu sempre na mesma: sozinha!
Com medo de amar e de se entregar, por causa do maldito medo de sofrer toda aquela dor de novo... Tô com medo de ser feliz, que é tudo que sempre quis! E eu cansei de esperar por um grande amor, cansei... Cansei de sonhar com o impossível... Cansei de escrever, é melhor parar por aqui! Pelo menos por hoje!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

"Uma vez Flamengo, sempre Flamengo"

É até estranho pra mim... Geralmente eu falo de amor, amor por alguém que nunca vai saber do que eu sinto. Mas o amor que eu vou falar hoje é o amor pelo Mengão!
Se bem que eu senti uma tristeza imensa por causa de pessoas que dizem ser rubro-negras, mas elas mentem! E sabe por que elas mentem? Porque não pensam duas vezes ao descontar a sua raiva, mesmo que seja em pessoas inocentes.  O que eu, aluna da Universidade Estácio de Sá, tenho a ver com a irresponsabilidade dos outros? Desde quando uma universidade é lugar de vender ingressos pra jogo de futebol? Eu e um monte de alunos podíamos ter nos ferido, por causa de uma confusão que não tinha nada a ver com a rotina de uma universidade!
Torcedores em fúria ameaçavam jogar pedras nos alunos e invadir a universidade-alguém tem noção do que é se sentir acuado sem saber o motivo? Gente desesperada por não saber como ir embora ou se o seu carro não tinha sido destruído pelos falsos torcedores. Foi um dia de cão, um inferno... E com certeza, nem eu nem qualquer outro aluno teria sentido as chamas, se não fosse a ganância da Universidade Estácio de Sá. Sim, porque ninguém de lá pensou na segurança dos alunos quando autorizou uma palhaçada dessas! Bom, o importante é que já passou, Fernanda e eu já voltamos pra casa. Mas o ideal era que isso não acontecesse mais, pelo bem de todos!
E é uma pena que isso tenha acontecido... eu torço pelo Flamengo há tanto tempo e quando eu vejo esses falsos torcedores ameaçando tudo e todos, só consigo lamentar que exista gente assim tão BABACA! Gente que não sabe torcer pelo Mengão sem fazer MERDA pra quem não tem nada a ver. Quer fazer bobagem, faça; mas longe do verdadeiro torcedor do Mengão e de quem não é também, mas é gente de bem! E não use o nome do time mais querido do Brasil pra justificar a sua incompetência em ser gente!
Desculpem pela boca suja, mas eu tô revoltada com isso que aconteceu e mais ainda porque misturam os verdadeiros torcedores com esses imbecis que dizem que torcem (mas não acreditem, é mentira!)! 
Mas podem fazer o que quiser, que eu serei rubro-negra até o dia da minha morte (e a Manuela e os filhos dela também)!

domingo, 4 de novembro de 2007

Domingo, o último dia

Depois de mais uma madrugada de chuva, começaram a surgir os primeiros raios de sol.
Quem sabe o céu poderia voltar a ficar azul de novo?
Bem que eu precisava sentir um pouquinho de calor de novo; mas só um pouquinho!
E não é o calor do sol que eu tô falando, é claro!
Por que não consigo falar quando o vejo?
Por que não consigo sequer olhar pra ele?
Seria vergonha ou seria medo? Não tenho palavras, não tenho como agir; e aí eu pareço uma idiota ou então uma metida de nariz empinado!
Mas eu não quero que pense isso de mim! Eu só sou uma menina tímida, encolhida num canto qualquer da vida... Queria eu que ele soubesse disso e me libertasse da prisão que eu me coloquei... Queria eu que ele soubesse quem eu sou e mesmo assim pudesse me amar e deixar que eu o amasse, como nenhuma outra menina jamais o amou! Mas querer nem sempre é poder, não é? Eu o quero, mas não deveria querer! Nem desejar, sonhar; muito menos me apaixonar e principalmente amar!
E o amor acontece com as melhores pessoas-dizem que com as piores também! Eu não acredito!
Mas eu não sei se eu o amo de verdade... Sei que quando o vejo, imagino seu beijo, seu abraço, seu olhar, seu papo-tudo nele me interessa...
E ao mesmo tempo, me causa tristeza por sonhar com o que é impossível, o que não me pertence. Por isso, se eu pudesse, não deixaria meu coração bater por mais ninguém (depois do Leandro) só pra evitar todo esse sofrimento-que pra mim é desnecessário!

Sábado, mais um dia

Acabava de chover. E que chuva! Dava pra ver da janela do meu quarto.
Ouvi muitos trovões, vi muitos relâmpagos. O céu tava tão cinzento e eu senti um pouco de frio por causa do vento. Eu senti tudo isso dentro de mim também...
Todas as lágrimas que eu evitei chorar, e não foram poucas; a tristeza, a solidão... e em meio àquela multidão de jovens em busca de Deus, eu me senti uma estranha no ninho...
E essa sensação aumentava quando ele estava por perto. E piorava quando ele ficava do lado da linda gaúcha morena alta, alegre e simpática-enfim, a mulher perfeita!
Eu não me surpreenderia se eles estivessem juntos, porque eles formam um casal tão perfeito que eu seria simplesmente a vilã que tenta separar os mocinhos do filme!
E eu não quero mais esse papel na minha vida! Me sinto até mal de ter sentido ciúme ao vê-los juntos, porque eu gosto dela-já disse que ela é simpática, o que posso fazer?- e ela também não sabe do que eu sinto por ele. Aliás, o que ela faria se soubesse? Armaria um barraco, me acusaria de tentar roubar o seu homem? Ou não faria nada e me incentivaria a lutar pela minha felicidade? Jamais saberei porque jamais contarei pra ele muito menos pra ela!
Prefiro continuar sonhando com ele e o nosso romance impossível e bonito na imaginação.
Quer dizer, preferir não prefiro não, mas viver essa realidade ultimamente me dói tanto...
E como diz o ditado popular: no coração, ninguém manda.... Portanto, só me resta obedecer!

Sexta-feira, o primeiro dia

Tudo voltou de novo! Foi impossível ignorar, nem tento mais porque é inútil!
Não sei dizer se estou apaixonada; mas quando o vejo, tudo fica confuso...
Ele estava no retiro e eu passei por ele tantas vezes... Ele também passou por mim tantas vezes, mas eu não estava nos seus olhos, nem no seu pensamento, nem em parte nenhuma dele (principalmente a que eu mais desejo). Enquanto ele não sai da minha imaginação, a cabeça gira e nesse giro fico pensando em um monte de coisas que nunca serão reais.
Tava sem idéias do que escrever, tentando pensar em meio ao barulho da música. Foi difícil, a solidão não me ajudou tanto assim, mas saiu esse desabafo:
Não quero mais sonhar com ele, cansei de sonhar com esse romance que nunca vai acontecer!
Ele nunca vai se apaixonar por mim! Por isso, tenho de parar de pensar em bobagens e pensar (e agir) no que realmente interessa!
Quem ler isso, pode achar absurdo. Afinal, eu nunca perguntei o que ele sente por mim nem tenho o poder de ler a mente de ninguém. E eu não pretendo saber também, nunca vou me declarar mesmo! É que a verdade dói de vez em quando; ouvir ele dizer que não gosta de mim vai me doer demais. Não mereço mais ouvir esse maldito "eu não gosto de você como você gosta de mim"! Já sofri e me deixei enganar por muito tempo, já chego a duvidar que existe alguém pra mim; porque esse alguém que estava nesse retiro não é pra mim.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A tristeza do meu amigo

Ver um amigo triste é uma das coisas mais tristes do mundo.
Pelo menos, no meu mundo é assim! Ainda mais quando você nunca viu aquela tristeza no rosto dele. É de cortar o coração, dói como se você sentisse aquela dor também e aí, você chora as lágrimas que não são suas. Geralmente, os amigos verdadeiros são assim; mas nesses dias de hoje, eles são tão poucos, tão raros... Por isso, quem achou o seu, não deixe escapar por nada!
Eu, desde ontem à noite, queria saber quem ou o quê faz um cara muito querido sofrer tanto.
Provavelmente, se eu o conheço bem, não deve estar compartilhando a sua dor com muita gente. Quase ninguém, pra falar a verdade! Mas eu não ouso perguntar, talvez eu possa estar invadindo a sua privacidade... Eu simplesmente queria que o meu amigo voltasse a ser aquele cara que ri, fala palavrões aos berros e beija a mão das meninas.
Talvez ele possa estar sofrendo de amor... ou pelo fim do amor, melhor dizendo...
É incrível como perder um grande amor muda completamente a vida de uma pessoa. E pode revelar coisas desconhecidas dentro de nós e daqueles que conhecemos. Será que foi isso que aconteceu com o meu amigo? Sei lá, eu já disse que não sei quem ou o quê faz ele sofrer!
E nem pretendo perguntar! Afinal, o amor não é o único motivo de sofrimento do mundo! É só uma hipótese, mas foi a primeira idéia que veio na cabeça, porque até certo tempo ele estava com uma menina linda. Parecia a mulher perfeita: inteligente, simpática, uma fofa...
Mas infelizmente, ela foi embora e cada um seguiu o seu caminho... é uma pena!
Enfim, voltando ao assunto, pra terminar... ontem eu senti uma impotência tão grande: eu queria, mas não podia devolver a alegria perdida ao meu amigo. Porque só ele sabe o seu paradeiro e o que deve fazer pra tê-la de volta...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A volta de quem já deveria ter ido

É difícil pensar que durante anos alguém fez parte da sua vida e de repente não faz mais parte dos seus planos... Por muito tempo, tive um grande amigo, um companheiro... Podia contar todos os meus segredos, esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis e agora simplesmente, tudo acabou pra mim! A nossa relação se tornou complicada demais; e eu não vejo mais espaço pra ele e nem vejo a menor possibilidade de voltarmos a ser os grandes amigos de antes.
O problema é que na terça, eis que ele apareceu, me cobrando explicações pelo "abandono".
E eu não conseguia dizer que pra mim, é melhor a gente longe um do outro. Não quero mais cair naquela conversa que nada tem a ver com amizade!
Ele disse que queria conversar sobre a situação no trabalho, e sobre a licença médica; mas como eu estava atrasada pra chegar no Vetor, não pude (talvez nem quis também) dar a devida atenção. Pediu que eu ligasse, mas não lembro mais o telefone dele porque apaguei da memória do meu celular. Confesso que não tenho nenhuma vontade de ouvir o que ele tem a dizer, mesmo que sejam coisas muito importantes!
Não pretendo mesmo ligar muito menos visitá-lo. Lamento, lamento mesmo!
Nunca quis que chegasse a esse ponto, o que eu posso fazer agora?
Mas pelo que eu entendi, era uma situação tão ou mais absurda do que essa que nós vivemos hoje. O que eu posso fazer nesse momento é desejar que ele fique bom logo e volte a trabalhar...
Um dia, quem sabe, eu arranjo um tempo pra saber. E enquanto esse dia não chega, só me resta torcer pra que ele seja feliz e principalmente, eu também...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Cinzas de uma manhã de sexta

Desde quando o sol ficou cinza?
Será que naquela sexta, o sol ficaria assim pra sempre?
Será que as nuvens nunca mais voltariam ao seu lugar?
Foi uma sexta-feira tão fria... Tão fria que nenhum casaco parecia me aquecer...
Fiquei encolhida num canto, calada, observando o mundo...
Tava com a cabeça confusa, desconcentrada de tudo que acontecia ao meu redor...
Mas mesmo assim, ele não saía do meu pensamento. É estranho, eu sei, mas é verdade!
Quando ele aparece, minha imaginação voa, esqueço até onde estou!
Se bem que agora, sei lá, não sei mais se é dele que eu gosto... E isso é ruim...
Às vezes a gente se engana, achando que gosta de uma pessoa; mas na verdade pode não estar gostando de ninguém. Ou seja, o coração ainda não bateu mais forte por ninguém!
De repente, isso tá acontecendo comigo e eu insisto em pensar que eu sou a fim dele, quando a verdade é que não estou! Eu provavelmente ainda não estou apaixonada por ninguém!
Talvez eu ainda tenha um medo muito grande de me apaixonar e sofrer de novo, e por isso também não tenha deixado alguém legal se aproximar de mim-nem pra fazer amizade!
Bom, eu tenho motivos pra ter medo, né? Mas eu quero ter alguém... Quero amar... Quero ser amada também... Quero ser feliz... E que ele, o meu verdadeiro amor, seja feliz também!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

De volta pra realidade... Parte 2!

É incrível como às vezes parece fácil não sentir saudades... Pelo menos pra mim...
No meu caso, enquanto estive em Friburgo, digamos que procurei não sentir saudade do meu pai. Ainda estava muito triste por ele não ter me deixado ir pra festa da Cynthia na véspera do feriado. E não é que não senti mesmo? Só senti da minha mamãe-essa eu sempre sinto muitas e muitas saudades!
Provavelmente se tivesse ficado aqui em casa, teria enlouquecido de tanta raiva e outras coisas ruins! Quando conversei com o frei, foi tão... não sei explicar, me senti aliviada por poder desabafar com alguém sobre esse meu inferno pessoal...
Mas é claro que eu me diverti também, dei umas risadas... Apesar de ter sofrido um pouco com os meus conflitos, confesso! Sofri ainda mais porque ele estava lá! Foi impossível não olhar, sonhar e ter que lembrar que ele não foi feito pra mim e nem eu pra ele... Foi impossível não ficar triste... Muito triste...
Por que é que eu só gosto de quem não gosta de mim? Será que eu gosto da dor?
Ou será que eu gosto do gosto da lágrimas? É bem possível pra alguém como eu...

De volta pra realidade...

Até que consegui pensar no que escrever neste blog, durante o tempinho que estive em Friburgo... Sabe como é? Dá uma preguiça e como disse, nem sempre tenho assunto!
Mas vou dividir os meus pensamentos em dois, se ninguém se importar!
Pra começar, tava um frio... Aquele frio que você só consegue achar gostoso se tiver alguém pra te aquecer, um edredom fofinho e um chocolate quente. E como eu não tinha, vamos abafar o caso! Mas tinha também a luz do sol e um calorzinho; parece contraditório, eu sei.... E por falar em contraditório...
Parece difícil de entender, mas é verdade! Eu ultimamente passo por essa crise de isolamento crônico, ou seja, não consigo me aproximar das pessoas e conversar, fazer amizade ou me deixar apaixonar-principalmente. Mas quando ele está perto, tudo que eu mais quero é que ele me conheça! Que ele me veja como uma garota que apenas quer amar e ser amada, e procura um porto seguro no meio dessa minha tempestade emocional!
E ele estava perto de mim todo esse fim de semana! E mais uma vez, eu não consegui falar uma falar uma só palavra! Só ficava vendo ele de longe ou então sonhando dormindo ou acordada...
Mas às vezes, eu desviava o olhar pra tentar não me iludir... Que ilusão a minha, né?
Definitivamente, viver um amor platônico dói; mas o que dói mais é saber que esse amor nunca será correspondido! Porque esse cara não foi, não é e nunca será pra mim; sendo assim, não devo alimentar esperanças! Nem sofrer nem chorar por ele também!
Ele não sabe e nunca vai saber desse sentimento, por isso que eu nem conto pra ninguém! Vai que alguém fala pra ele, né? E eu não quero mais confusão na minha vida agora!
Droga, eu tentei evitar gostar, pensar demais nesse cara o quanto pude, mas isso não foi possível! Será que alguém pode me dizer o que eu faço agora?

Por que eu fui gostar logo de você?
Você nunca vai gostar de mim
Como eu quero...
Por isso eu não quero mais gostar de você
Mas por que, por que tem que ser
Tão difícil esquecer você?

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Remorsos e culpas

Era pra eu ter escrito essa história antes, no dia dos pais; mas sabe como é... às vezes, dá preguiça de fazer alguma coisa, mesmo aquelas que mais gostamos.
Bom, ultimamente meu pai fala que sente muito remorso de não ter sido aquele pai que leva os filhos na escola, brinca e é amoroso... Ele chorou muito, se sentiu culpado pelas surras que dava na gente de vez em quando... Infelizmente meu pai não foi realmente aquele pai presente, amoroso; ele estava no auge do alcoolismo, bebendo todos os dias e chegando em estado lamentável... Mas enfim, não é pra relembrar a minha infância péssima que eu resolvi escrever!
Remorso e culpa são sentimentos que incomodam tanto quanto um calo no pé, mas a cura pra ambos é diferente. Não é fácil. E meu pai tá sentindo isso, sentindo tudo o que causou em mim, na Fernanda e no Dani: toda a dor, mágoa, raiva etc. Nem posso imaginar o quanto deve doer nele olhar pras fotos do passado e pensar que podia ter feito diferente. Mas com certeza, dói mais que evitar uma conversa que poderia ter acabado com os meus fantasmas e me libertado pra viver um grande amor... Quantas coisas boas já perdi porque fiquei presa às minhas culpas, aos meus medos? E quantas mais eu vou perder enquanto não me permitir amar?

sábado, 4 de agosto de 2007

E lá vem a segunda-feira...

Nem sempre eu vou escrever alguma coisa aqui... é bom você saber disso agora!
Simplesmente porque não é sempre que eu tenho uma razão pra escrever!
Se bem que na verdade, hoje não tenho uma razão forte pra escrever... provavelmente pelo fato de não estar lá muito animada pra voltar pra faculdade, daqui a dois dias.
Resolvi expôr a minha angústia e o meu medo de recomeçar a vida universitária na segunda.
Esse semestre, mais do que nunca, vou ter que tomar cuidado pra não perder minha bolsa de estudos. Não posso mais reprovar em nenhuma matéria; e isso me estressa, me angustia, me deixa morrendo de medo. Isso sem falar que eu vou fazer matéria de outros períodos, ou seja, vou passar por aquela coisa de (ter que) tentar me enturmar e não saber se vou conseguir... medo, muito medo... parece que já faz parte de mim, sabe? Mas o que me importa é só manter essa bolsa e aumentar esse CR, que tá bem baixinho e poder descansar mais relaxada em dezembro-se possível, sem ter que fazer nenhuma AV3. Claro que se eu tiver coragem de me apresentar ao mundo, tudo pode ficar bem mais fácil pra mim, né?

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O dia dos 7

Ontem, uma noite de quarta chuvosa, olhei pela janela o quarteirão da José Linhares com a Ataulfo. Ali aconteceu um reencontro com o passado, há mais de um ano.
Mas não tive coragem de encarar...
Quando olhei pra ele, Leandro, não tive como me emocionar... Senti tudo naquela hora em que ouvi sua voz me chamar: raiva, alegria, tristeza... Mas mesmo assim, não quis conversar com ele! Talvez tive medo de ouvir o Leandro me dizer que estava feliz com aquela mulher.
Claro, eu me conheço: sentiria ódio dos dois, e certamente mandaria ele se calar e iria embora aos prantos. Ou então, fingiria na hora estar feliz por ele, disfarçando o meu ódio e... depois iria embora aos prantos!
E o mais bizarro é que eu queria ver o Leandro de novo! Nem eu entendi minha reação!
Ai, como eu chorei quando o vi indo embora, irritado comigo... Fui embora sem direção, querendo consertar o meu erro, mas como seria se eu tivesse agido diferente?
Seria uma conversa tranqüila? Seria uma discussão cheia de acusações? Jamais saberei!
E amigos jamais seremos, com certeza! Com a história que tivemos, nem dá pra pensar nisso!
Quem sabe, um dia, poderemos ter uma relação cordial...
Até me desculpei meses depois, mas o Leandro foi seco comigo e jogou na minha cara que estava bem com ela e não tinha mais chances pra nós dois! Nem preciso dizer que chorei mais ainda, né? Passei horas dentro de uma igreja chorando até secar.
Agora estou melhor, tentando lidar com sentimentos confusos e organizá-los da melhor maneira possível. Será que eu consigo, hein? Se eu conseguir, pode deixar que eu aviso!
E antes que alguém me pergunte, não, não tenho visto mais o Leandro.
Nem sei se quero vê-lo de novo, pois não sei como vou reagir nem a reação dele também.
Eu sei que ele ainda mora no mesmo lugar e onde ele trabalha, adivinha aonde?
Justamente ali no quarteirão da José Linhares com a Ataulfo.

PS: Hoje faz 7 anos que o Leandro terminou comigo... Por isso, o dia dos 7!

sábado, 7 de julho de 2007

Confusões do coração

A cada minuto, tenho total certeza de que meu coração anda muito mais confuso do que antes!
Não consigo raciocinar a respeito... Se bem que pras coisas do coração, de nada adianta pensar!
Mas se bem que no meu caso, faria algum sentido. É que não acho que alguém possa amar duas pessoas, e nem que eu esteja amando! Provavelmente, não encontrei ainda aquilo que chamamos de alma gêmea, metade da laranja, enfim...
Ainda mais porque como todo mundo, tenho aquela 'tendência' de babar por quem nem sabe da minha existência-que é o que acontece agora! E pra piorar, vesti a minha armadura pra evitar me apaixonar a todo custo... Pra quê? Pra não sofrer mais com amores platônicos ou não correspondidos! Mas isso é impossível: mesmo quando encontramos a pessoa mais maravilhosa do mundo, ela vai nos fazer sofrer de alguma forma. Eu infelizmente ainda não encontrei a minha pessoa mais maravilhosa do mundo, porque há quase sete anos não permito isso! De repente, eu posso estar diante dela, mas por distração minha (e outras coisas também), não estar enxergando.... Eu posso estar perdendo essa pessoa que eu sempre esperei, por perder tempo me iludindo com um tipo de homem que talvez nunca vá me enxergar!
Tadinho, deve estar tão triste pela minha cegueira, pela minha confusão sentimental...
Será que ele vai ainda vai ter forças pra me procurar?
Será que quando me encontrar, ele vai conseguir mesmo me amar do jeito que eu sou?
Mas e se ele já me achou, será que ele já me ama?...

sábado, 23 de junho de 2007

O dia da libertação!

Hoje foi um dia em que eu precisava me libertar de qualquer coisa ruim, mesmo que por algumas horas... Por isso, fui no churrasco do Vetor na casa da Tatiana, na Gávea. Claro, é óbvio que eu queria beijar na boca também, né? Sou uma jovem solteira de 25 anos, não devo satisfações a ninguém! Eu quero justamente é me comprometer!
Mas infelizmente, não rolou! Estava num estado que amanhã nem lembraria do que fiz!
Ou provavelmente, ficaria arrependida! O cara que eu queria estava lá, lindo, leve e solto, jogando futebol ou então batendo papo com os alunos dele... Nenhum cara me interessava mais do que ele; mas fazer o que? Foi até melhor assim... Eu queria uma coisa legal que fosse além do beijo... Pelo menos, eu bebi (muito), comi (pouco) e dancei (demais)!
Será que os alunos vão falar muito de mim na segunda-feira? Já estavam falando lá no churrasco, imagina na segunda... Tenho até receio de voltar pra minha função de inspetora!
Vai que eles acham que eu dei moral pra fazerem o que querem! Enfim, só na quarta, vou saber o que me aguarda! Ou melhor, na terça... Depois, eu conto como foi o meu dia seguinte...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Enfim, com 25!

Enfim, com 25 anos! Parece não ter mudado nada, sabe?
Achei que seria um pouco diferente... Talvez o que muda agora é o fato de ter que me preocupar com rugas, pés de galinha e etc. Ah sim, e também ter de me preocupar com coisas de adulto: terminar a faculdade, casar, ter filhos, trabalhar, procurar um lugar só pra mim (se eu ganhasse na Mega Sena, moraria na Gávea, é um bairro lindo!)... Só "isso" tudo!
"Coisas de adulto", nossa... Quem lê, diz que é uma menina que acabou de fazer 18! É porque, confesso, ajo às vezes como adolescente outras como criança mesmo! É difícil lidar com isso, sabe? Mas o fato é que querendo ou não, sou uma mulher! E querendo ou não, tenho de agir como tal! Posso fazer isso, eu consigo, é só eu querer! Um dia, quem sabe, eu chego lá...
Se eu puder ser metade da mulher maravilhosa que é a minha mãe, vou ficar muito feliz...
E por isso, mais uma vez, eu digo: enfim, com 25 anos...

PS: Mamãe, eu te amo e vou te amar pra sempre! Papai, eu também te amo e vou te amar pra sempre, até porque se não fosse você, eu não chegaria onde cheguei!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Chegou o grande dia!

"É hoje o dia da alegria e a tristeza nem pode pensar em chegar..."
Finalmente, estou com 25 anos! Que loucura... Nunca pensei que chegaria a essa idade... Mas que bom que estou aqui até agora, não é mesmo? Graças a Deus! Passei por caminhos meio tortos, é verdade-e quem não passou?-mas também passei em estradas cheias de gente disposta a me ajudar (e que me ajudam até hoje!). Tive dias de sol e tive dias de chuva, como todo mundo. Tive dias de luz e dias de trevas. Quer dizer, chorei, sorri, fiquei p da vida; mas sobrevivi a tudo. Ultimamente, meus dias têm sido de trevas, por causa das provas finais na faculdade. Mas agora sinto uma alegria tão grande em ver as pessoas deixando suas mensagens de carinho, que por enquanto me esqueci do inferno que começa amanhã pra mim! Aliás, que inferno! Se bem que acho que apesar das queimaduras, vou conseguir superar... Voltando ao aniversário, continuo esperando as mensagens de todos e claro, os presentes, né? Quem puder, tô aceitando! E acima de tudo, espero que vocês nunca deixem de me amar...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dia dos Namorados? Pra mim não!

Até hoje, dia 12 de junho de 2007, não tenho ninguém pra presentear, mandar cartão, jantar fora e muito mais! Quer dizer, um homem pra chamar de meu e que diga que sou dele! Porque família e amigos, eu tenho... Há quase sete anos, não consigo namorar! É claro que dei uns beijos, né? Não vou ser falsa! Mas eu cheguei a duas conclusões: uma é que eu não combino com esse lance de beijar e nada mais (preciso namorar!); e a outra é que desde que o meu primeiro namorado terminou comigo, não me apaixonei de verdade por nenhum dos caras que apareceram na minha vida... Também, eles não se apaixonaram por mim mesmo... Enquanto esse meu primeiro homem tá comemorando o seu sexto Dia dos Namorados-vc vê que eu contei, né?-ao lado daquela moça (nem adianta que eu não falo o nome dela); eu tô aqui sozinha! Não sou amada mas também não tô amando, mas tô (tentando ficar) bem comigo na medida do possível. Apesar de tudo, continuo acreditando no amor e em tudo mais que dizem que não existe no mundo de hoje, como a fidelidade, o casamento feliz... E digo mais: quem sabe, no ano que vem ou então amanhã, escreverei sobre o dia em que finalmente deixei o passado pra trás e abri as portas pra felicidade! Até amanhã, se Deus quiser, com 25 anos...