E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Certos instintos

Eu pensei que pudesse evitar certos desejos, mas cheguei à conclusão de que preciso fazer (muito) mais pra isso acontecer. Quanto mais eu tento, mais eles aparecem pra me atormentar!
Não queria mais sentir essas coisas, porque não quero mais voltar a viver relacionamentos que só me trazem dor, ressentimento, tristeza... Se eu tiver que ficar sozinha pra sempre, que seja então; mas nem pensar em ser infeliz de novo!
Chega de afetos fugazes! Que venham os afetos duradouros, de preferência sinceros!
Será que eu não mereço um amor sincero, que seja pra sempre?
Será que sempre eu vou ser atormentada por esses desejos malditos?
Se eu soubesse que ceder a esses instintos iria me causar tanto questionamento, tanto problema; nunca esse lance teria começado (e durado quase 4 anos).
Eu pensei que pudesse viver um lance sem amor, mas a verdade é que eu preciso sentir que sou amada, que sou a primeira opção na vida de um homem e que haja o que houver, ele vai estar ao meu lado. E até agora nenhum cara que apareceu na minha vida pôde me dar o que eu quero! Até agora eu só encontrei quem não presta ou então quem não pode retribuir o meu amor! Bom, eu tô falando tudo isso, porque ontem encontrei o meu ex-melhor amigo, o que virou amigo colorido.
A gente conversou por umas duas horas, mas na verdade não falamos nada, só repetimos as mesmas coisas de antes. E no início, ele me disse algumas coisas, que no final não me quis explicar. Só vi que realmente era sério, muito pessoal e provavelmente, poderia me fazer chorar.
Ele disse que precisa de mim, que sou a única amiga que tem; mas sei lá... Não somos mais só amigos há quase 4 anos, por que ele não consegue entender isso?
Eu nunca quis me afastar dele, afinal nunca acreditei que isso pudesse acontecer. Mas por enquanto, só consigo enxergar o afastamento como a melhor maneira de ficar bem e em paz comigo mesma. Eu olho pra ele e só lembro do que rolou entre nós, ainda tá tão recente...
Não sei se vou conseguir ir lá na casa dele na quarta-feira. Acho que mais uma vez, não vou ter coragem e vou passar longe do Vidigal. Sei que essa minha ausência deve estar chateando ele, mas não posso deixar que aconteça mais nada entre nós.
Pro bem dele e, principalmente pro meu bem, e pela minha felicidade-que é o que mais me importa agora...

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