E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Sinceramente, sem coragem

Não, eu não fui. Não tive coragem!
Eu sabia que não conseguiria ir até a casa dele. E tenho certeza de que ele deve estar chateado comigo, mais uma vez.  Mas por que ele não consegue entender que eu preciso, por enquanto, me afastar dele e disso tudo que vivemos.
Quem me garante que ele não precisa de mim apenas para aliviar as suas "tensões de homem"?
Já não somos mais os melhores amigos há quase 4 anos e é claro isso pra mim.
Pra mim não dá mais pra contar as intimidades nem as inutilidades. Sinceramente, não acredito mais que possamos ser aqueles grandes amigos depois de um relacionamento tão intenso e complicado.
Já acabou o "eu e você-os bons amigos"! Como eu disse antes, já não o vejo mais fazendo parte dos meus planos pro futuro, da minha vida no geral.
Talvez eu esteja sendo egoísta, mas e daí?
Ele também foi comigo, quando só pensou nos seus instintos e teve medo de tentar tornar público o nosso relacionamento e evitava chamar de namoro. Estamos quites, portanto!
Ele sabe muito bem que podíamos ter tentado, mas foi covarde.  Disse que tinha medo de me perder e de não dar certo, mesmo sentindo que eu confiava nele, apesar dos meus traumas amorosos.
Hoje, eu vejo que ele é igual a todos os caras que eu já encontrei nesse mundo.
Mas a diferença é que com ele, eu não esperava tanto questionamento, tanto engano...
Eu realmente pensei que com ele fosse diferente,  que finalmente teria uma relação bacana, pelo fato de nos conhecermos há tanto tempo... Como a gente se deixa enganar tão facilmente, né?
Isso acontece de vez em quando na vida de uma pessoa... Se bem que na minha é de vez em sempre!
Bom, aconteceu: eu descobri que ele é um homem e ele descobriu que eu sou uma mulher.
Não tem como voltar atrás. O jeito é pensar no futuro e seguir adiante, com ou sem dor.

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