E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

domingo, 4 de novembro de 2007

Sábado, mais um dia

Acabava de chover. E que chuva! Dava pra ver da janela do meu quarto.
Ouvi muitos trovões, vi muitos relâmpagos. O céu tava tão cinzento e eu senti um pouco de frio por causa do vento. Eu senti tudo isso dentro de mim também...
Todas as lágrimas que eu evitei chorar, e não foram poucas; a tristeza, a solidão... e em meio àquela multidão de jovens em busca de Deus, eu me senti uma estranha no ninho...
E essa sensação aumentava quando ele estava por perto. E piorava quando ele ficava do lado da linda gaúcha morena alta, alegre e simpática-enfim, a mulher perfeita!
Eu não me surpreenderia se eles estivessem juntos, porque eles formam um casal tão perfeito que eu seria simplesmente a vilã que tenta separar os mocinhos do filme!
E eu não quero mais esse papel na minha vida! Me sinto até mal de ter sentido ciúme ao vê-los juntos, porque eu gosto dela-já disse que ela é simpática, o que posso fazer?- e ela também não sabe do que eu sinto por ele. Aliás, o que ela faria se soubesse? Armaria um barraco, me acusaria de tentar roubar o seu homem? Ou não faria nada e me incentivaria a lutar pela minha felicidade? Jamais saberei porque jamais contarei pra ele muito menos pra ela!
Prefiro continuar sonhando com ele e o nosso romance impossível e bonito na imaginação.
Quer dizer, preferir não prefiro não, mas viver essa realidade ultimamente me dói tanto...
E como diz o ditado popular: no coração, ninguém manda.... Portanto, só me resta obedecer!

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