Espera, Leandro!
Antes que você vá trabalhar, eu queria te dizer tanta coisa.
Fazia tanto tempo do nosso último encontro...
Eu sei que não foi nada agradável e exatamente por isso, eu queria te pedir perdão.
Perdão por ter feito você como o único culpado pela nossa separação.
Eu dizia pra todo mundo que você era o responsável por eu não conseguir amar novamente.
Dizia até com um certo orgulho, que você partiu o meu coração.
E na verdade, eu me culpava por não ter mais você!
Me culpava por ter sido tão insegura, tão ciumenta.
Me culpava por não ter conseguido perdoar o seu erro.
Me culpava por não ter conseguido seguir em frente, depois que você fez a sua escolha.
Enfim, nem tudo que aconteceu foi culpa sua.
Mas foi conveniente pra mim todos me fazendo de vítima e de você o vilão.
E da sua amada a bruxa má que roubou o homem que a mocinha amava.
Bom, o tempo passou há muito tempo pra nós dois, não é mesmo Leandro?
Você se casou com ela, teve uma filha com ela.
Aliás, eu vi as fotos da sua filha, é uma menina muito bonita.
Eu quis tanto ter dado um filho pra você.
Infelizmente, isso não aconteceu. Mas não lamento mais por isso.
Infelizmente eu também não me casei com você.
E isso é outra coisa que eu também não lamento mais, sabe?
Por muito tempo, eu esperei que você me olhasse e percebesse que ainda existia amor da minha parte.
Mas esperar cansa, dói. Nem sei como pude ficar te esperando até ontem!
Enfim, acabou o amor! Acabou o meu amor por você, Leandro!
Hoje, de verdade, só te desejo o melhor. Quero que você seja feliz!
Pode acreditar em mim, meus dias de ódio passaram, eu tô tranquila, eu tô bem.
Agora vai! Eu já disse tudo e... até um dia, ou nunca mais!
E de algumas coisas...
Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.
Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.
Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Um martelo na alma
Quero dormir, mas cadê o sono?
Quero deitar, mas não consigo fechar os olhos.
Meu corpo sente o cansaço, não tem forças.
Meu coração dói e a angústia fica em mim como um martelo a bater no prego.
As lágrimas caem fáceis, como cachoeiras, cataratas.
Parece impossível se manter forte, mas eu faço um esforço pra ficar de pé.
Não é fácil serenar a mente em tempos tão ruins.
Meus dias têm sido ruins.
Como seria maravilhoso apagar as horas de tristeza e deixar somente as horas de alegria...
Por outro lado, é justamente essa dureza da vida que nos ensina a sermos bravos, lutadores diante de tanta coisa que não nos deixa em paz.
Pobre alma essa minha!
Sofre mesmo sabendo que um dia o sofrimento terá fim!
Mas quem sabe se essa lágrima que caiu hoje amanhã não será um sorriso, uma triste lembrança de ontem...
Quero deitar, mas não consigo fechar os olhos.
Meu corpo sente o cansaço, não tem forças.
Meu coração dói e a angústia fica em mim como um martelo a bater no prego.
As lágrimas caem fáceis, como cachoeiras, cataratas.
Parece impossível se manter forte, mas eu faço um esforço pra ficar de pé.
Não é fácil serenar a mente em tempos tão ruins.
Meus dias têm sido ruins.
Como seria maravilhoso apagar as horas de tristeza e deixar somente as horas de alegria...
Por outro lado, é justamente essa dureza da vida que nos ensina a sermos bravos, lutadores diante de tanta coisa que não nos deixa em paz.
Pobre alma essa minha!
Sofre mesmo sabendo que um dia o sofrimento terá fim!
Mas quem sabe se essa lágrima que caiu hoje amanhã não será um sorriso, uma triste lembrança de ontem...
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