E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Palavras sobre Leandro

Dia desses, a Nana me elogiou pela capacidade de falar sobre o Leandro.
Segundo ela, uma pessoa que me magoou muito.
O que é verdade, mas eu também magoei muito ele, eu sei. 
Não é à toa que o nosso namoro terminou mal e os nossos encontros não são lá muito agradáveis...
Ela disse que o orgulho não a permitiria falar sobre certas coisas, do jeito que eu falo. Só que eu também sou orgulhosa-demorei pra reconhecer que estava me apaixonando pelo Leandro.
E também pra admitir que perdi o juízo quando estava com ele: antes, durante e depois daquela maldita parte da nossa história. E também que ele ainda mexe comigo...
Mas enfim, escrever sobre o Leandro é uma forma de desabafar... Provavelmente ele não tem computador nem internet; portanto, nunca vai ler o que eu já escrevi nesse blog sobre o que vivemos. E nem vai ler as palavras escritas nos meus cadernos.
São todas palavras de amor, de tristeza, de mágoa, de raiva.
Hoje em dia, o Leandro é um pai de família. Não existe mais razão pra ele saber desses sentimentos. Não faria a menor diferença ou talvez fizesse, sei lá...
Quem sabe, poderíamos ter uma relação cordial? Mas talvez seja melhor assim como está, né?
Antes eu não queria ser amiga dele, porque estava apaixonada e como eu disse antes, não terminamos de uma forma amigável. Hoje é porque simplesmente não faria nenhum sentido e soaria falso demais. Eu já sofri demais pra permitir que o Leandro volte pra minha vida, como um amigo. O que não quer dizer que eu não deseje o bem pra vida dele!
Eu não sou uma mulher tão amargurada assim!
Mas eu confesso que ainda não esqueci que há quase oito anos, fui trocada por aquela mulher.
Ainda não esqueci que um dia, ouvi ele dizer que aquela mulher era melhor do que eu.
Foi uma enorme humilhação. Às vezes, as palavras e os gestos dele naquela noite de doze de julho de dois mil, ecoam nos meus ouvidos.
E aí nessas horas, eu fico muito triste (até choro e ouço músicas tristes), mas nada como um dia após o outro... Eu não queria ser tão rancorosa nem guardar tanta mágoa, sabe?
Eu quero, de verdade, poder olhar nos olhos do Leandro e perdoá-lo por tudo de ruim que ele me fez! Mas... usando uma frase de minha própria autoria (e que com certeza, ele se lembra até hoje), infelizmente ele fez comigo o que as outras fizeram com ele a vida inteira...


PS: E quem garante que ela não faz ainda?

Um comentário:

Unknown disse...

OI Nina! Espero que esteja aproveitando o carnaval!
Que felicidade ser citada aqui! =)
Cada vez mais percebo o quanto nossa história é parecida! (Infelizmente)=(

Agora um detalhe que chamou minha atenção: comecei meu namoro no dia 13/07/2000! Durou até 01/03/2007!
E a troca eu sei que não foi vantajosa p/ ele, mas se ele quer assim... cada um tem exatamente o que merece!

Beijo Grande no ♥