E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

sábado, 19 de janeiro de 2008

A última quarta

Eu voltei depois de quase um mês sem computador.
Nossa, que horrível ficar sem Orkut e sem escrever no meu blogzinho querido.
Mas enfim, agora tenho muito o que contar... Pra começar...

No fundo, eu sempre soube que não era sério e nunca seria!
Mas como sempre, eu preferi me enganar.
Por que é tão difícil pra mim viver a realidade?
Por que sempre me parece mais fácil viver uma ilusão?

Antes do fim do ano, o Aurélio me ligou com a desculpa de que a mãe queria que eu fizesse uma visitinha. Até ouvi a voz dela me convidando, mas sei quer era uma desculpa pra me ver, pelo longo tempo que durou a nossa relação absurdamente complicada.
Bom, nos encontramos num dos mesmos lugares de sempre (pois é, tínhamos muitos mesmo).
Claro que ele estava com suas vontades de homem, mas eu estava firme em negar os seus desejos-confesso que nem eu esperava tanta firmeza, porque já fraquejei tantas vezes...
Mas naquela última quarta-feira de 2007, eu falei coisas que provavelmente não foram ditas antes. Eram coisas que eu sei que precisavam ser ditas, e eu me senti bem em dizer cada palavra.
Eu ouvi todo aquele blá-blá-blá chato de novo, não gostei nem um pouco, sabe?
Eu já sei que o Aurélio não quer se envolver de verdade com ninguém, que ele não me prometeu nada.... Pra quê repetir tudo de novo, quando a gente se vê?
Mas eu tenho certeza de que ele ficou chateado comigo. Afinal, ele não pode ousar mentir que tentou me amar em algum momento! E não é verdade que nós ainda somos amigos!

Será que ele não consegue entender que aquela amizade está perdida há muito tempo e não tem mais volta? Nós nunca mais seremos os melhores amigos de antes!

O Aurélio pode ter certeza de que mesmo assim, eu desejo tudo de bom e quero que ele seja muito feliz um dia. Mas de verdade, é muito complicado perceber a cada encontro, que ele é igual a boa parte dos homens, que não se deixam envolver porque não querem compromisso.

Talvez porque nem saibam o que é...

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