Na última quarta - feira, sozinha numa sala escura e olhando a Ataulfo pela janela, lembrei que no dia 12 fez 8 anos que o Leandro e eu nos separamos.
Ou melhor, o Leandro se separou de mim!
Eu tinha esquecido desse detalhe, pois só lembrei do aniversário da minha amiga Ana Paula.
Que bom que eu esqueci do lado ruim desse dia, né mesmo?
Ultimamente não tenho pensado mais no Leandro... Faz 2 anos e pouco que eu não o vejo.
Mas se eu o visse agora, o que eu diria? Qual seria a minha reação diante dele?
Provavelmente, ele não seria lá muito gentil comigo, por causa daquele dia em que eu o maltratei no meio da rua, em um dos nossos últimos encontros.
Não o julgo, nós dois temos muitas mágoas um do outro, e razões pra isso.
Se o Leandro disser que não tem mágoa de mim, está mentindo!
A essa hora, ele deve estar em casa com aquela mulher e o filhinho que tiveram.
E com a mãe e os irmãos também, pois me falou que ainda mora no mesmo lugar.
Aliás, por falar em lugar, quantas vezes eu saí como louca, atrás dele nas horas em que deveria estar em outro lugar?
A paixão nos deixa fazer cada loucura... E eu fiz muitas quando estava com o Leandro.
Fiz achando que ele fosse ficar comigo por muito tempo! Que idiota eu fui...
Eu deixei a paixão se aproveitar da imaturidade dos meus 18 anos, posso dizer.
Mas agora com 26, não posso mais fazer essas loucuras ridículas de novo!
E é muito tarde pra voltar atrás em tudo que aconteceu entre nós dois.
Muito tarde pra não ter percebido o envolvimento do Leandro com aquela mulher, muito tarde pra tomar cuidado com o meu ciúme, gostar mais de mim e respeitar os conselhos que papai e mamãe me dão de vez em quando...
Enfim, é muito tarde pra fazer o que no fundo, eu sabia que era certo, mas não fiz.
E hoje depois de muitas lágrimas perdidas, eu sei que posso continuar a minha vida, com ou sem um homem. E que preciso tomar conta de mim, do meu coração, da minha vida...
Como já disse antes, eu não fico arrependida de ter me entregado ao que sentia pelo Leandro. Ainda que tenha sido uma paixão avassaladora e doente, que durou pouco tempo.
Mas nunca mais quero sentir toda aquela dor que eu senti ao lado dele, de novo.
Já basta uma vez o meu coração se enganar tanto com um homem!
Chega de ser traída, de ser humilhada! Chega de sofrer e fazer o outro sofrer!
Já passou, e agora eu desejo que o Leandro esteja bem. Só isso!
Mesmo que ele não deseje o mesmo pra mim...
E de algumas coisas...
Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.
Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.
Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.
domingo, 27 de julho de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
O amor é um jogo perdido
Pra você eu fui uma chama
O amor é um jogo perdido
Um incêndio de 5 andares quando você chegou
O amor é um jogo perdido
Por que eu queria nunca ter jogado?
Que bagunça nós fizemos
E agora a última cena
O amor é um jogo perdido
Exaurido pela banda
O amor é um jogo perdido
Mais do que eu poderia agüentar
O amor é um jogo perdido
Auto - confessado... Profundo
Até as fichas na mesa
Sei que você é um viciado em jogo
O amor é um jogo perdido
Apesar de eu preferir ser cega
O amor é um destino resignado
Memórias invadem minha mente
O amor é um destino resignado
Apesar das probabilidades fúteis
E de ser zombada pelos deuses
E agora a cena final
O amor é um jogo perdido.
(Tradução de Love is a losing game, da Amy Winehouse)
O amor é um jogo perdido
Um incêndio de 5 andares quando você chegou
O amor é um jogo perdido
Por que eu queria nunca ter jogado?
Que bagunça nós fizemos
E agora a última cena
O amor é um jogo perdido
Exaurido pela banda
O amor é um jogo perdido
Mais do que eu poderia agüentar
O amor é um jogo perdido
Auto - confessado... Profundo
Até as fichas na mesa
Sei que você é um viciado em jogo
O amor é um jogo perdido
Apesar de eu preferir ser cega
O amor é um destino resignado
Memórias invadem minha mente
O amor é um destino resignado
Apesar das probabilidades fúteis
E de ser zombada pelos deuses
E agora a cena final
O amor é um jogo perdido.
(Tradução de Love is a losing game, da Amy Winehouse)
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Blogterapia
Faz mais de 1 mês que não consigo escrever nada, eu sei...
Sinceramente, as idéias até surgem na cabeça, mas a vontade de escrever não.
E eu não consigo e nem quero me forçar a escrever quando essas idéias surgem e eu não tenho vontade.
Nem consigo me forçar a mudar o que há de errado na minha vida!
Essa falta de vontade é dos tempos em que eu era maltratada na escola, mas não dizia nada por vergonha e medo de apanhar daquelas malditas meninas marrentas...
Mas não é só falta de vontade! Eu sei que tenho um problema sério e que preciso me tratar, mas não tenho coragem de relembrar certas coisas que me fazem sofrer e tenho ultimamente ficado com vergonha de chorar, quando se trata dessa parte 'o teu passado te condena'.
Ontem passei o dia todo com vontade de sumir do mundo.
E nesses dias, a última coisa que você quer é falar com alguém ou fazer qualquer coisa!
Dormi, chorei, comi mal pra caramba...
Tudo que eu queria era sumir mesmo do mundo e ficar sozinha, sabe?
Esquecer que tenho a faculdade, o Vetor...
Aliás, eu precisava tirar umas férias de lá também! Eu adoro ser voluntária do Vetor, que fique bem claro isso, mas eu precisava muito não ir nessas quintas de julho e descansar, me sentir de férias de verdade! Isso infelizmente me foi tirado, mas enfim vou pelos jovens que querem passar no vestibular. Porque se fosse por mim, não iria de jeito nenhum!
E não voltaria pra faculdade quinta que vem, só em agosto - voltar a estudar em pleno mês de férias, isso sim é um desgosto! Depois de um primeiro semestre tortuoso, voltar às aulas tão rápido tá me deixando muito mal, de verdade.
Talvez seja mais um indício de que a minha depressão leve está evoluindo aos poucos, pra pior, é claro! Afinal, uma depressão quando não é tratada, pode fazer muito mal pra saúde física e mental, não é? Ainda mais pra alguém como eu, que sempre se autodestrói de alguma forma.
Na época, o tratamento sugerido foi terapia em grupo, até pra que eu reaprendesse também a me relacionar com as pessoas. Mas como disse antes, não tenho coragem de relembrar certas coisas novamente pra uma pessoa só, muito menos pra um monte de pessoas!
E eu sei que são esses atos e pensamentos ruins que só me deixam triste e de mal comigo mesma... Desde pequena, eu sempre acreditei nas ofensas e mentiras, sempre fiz o bem a quem sempre me fez o mal (e até hoje é assim), sempre dei a outra face pra bater e hoje pago muito caro por isso! Sou insegura, fútil, egoísta; me sinto incapaz, inútil, inferior aos outros, feia, burra, mal - amada...
Não consigo acreditar em ninguém, me sinto sozinha. Nem consigo desabafar, me revelar.
Eu me sinto infeliz com o que sou e tenho... E sinto que faço os outros infelizes também!
E olha que eu já estive pior, isso foi durante e após o fim do namoro com o Leandro.
Agora, tô mais ou menos! Acho que foi na época da traição que esse desprezo por mim recomeçou, não tô lá muito certa não.
Afinal, eu tinha certeza absoluta de que era amada por ele e inclusive estava começando a acreditar que iria traí - lo, lembra - se?
Bom, eu sei que tenho muito o que fazer por mim, mas nem sei por onde recomeçar!
Mas eu espero um dia, poder recomeçar de verdade, e não só falar, como tenho feito há oito anos.
Sinceramente, as idéias até surgem na cabeça, mas a vontade de escrever não.
E eu não consigo e nem quero me forçar a escrever quando essas idéias surgem e eu não tenho vontade.
Nem consigo me forçar a mudar o que há de errado na minha vida!
Essa falta de vontade é dos tempos em que eu era maltratada na escola, mas não dizia nada por vergonha e medo de apanhar daquelas malditas meninas marrentas...
Mas não é só falta de vontade! Eu sei que tenho um problema sério e que preciso me tratar, mas não tenho coragem de relembrar certas coisas que me fazem sofrer e tenho ultimamente ficado com vergonha de chorar, quando se trata dessa parte 'o teu passado te condena'.
Ontem passei o dia todo com vontade de sumir do mundo.
E nesses dias, a última coisa que você quer é falar com alguém ou fazer qualquer coisa!
Dormi, chorei, comi mal pra caramba...
Tudo que eu queria era sumir mesmo do mundo e ficar sozinha, sabe?
Esquecer que tenho a faculdade, o Vetor...
Aliás, eu precisava tirar umas férias de lá também! Eu adoro ser voluntária do Vetor, que fique bem claro isso, mas eu precisava muito não ir nessas quintas de julho e descansar, me sentir de férias de verdade! Isso infelizmente me foi tirado, mas enfim vou pelos jovens que querem passar no vestibular. Porque se fosse por mim, não iria de jeito nenhum!
E não voltaria pra faculdade quinta que vem, só em agosto - voltar a estudar em pleno mês de férias, isso sim é um desgosto! Depois de um primeiro semestre tortuoso, voltar às aulas tão rápido tá me deixando muito mal, de verdade.
Talvez seja mais um indício de que a minha depressão leve está evoluindo aos poucos, pra pior, é claro! Afinal, uma depressão quando não é tratada, pode fazer muito mal pra saúde física e mental, não é? Ainda mais pra alguém como eu, que sempre se autodestrói de alguma forma.
Na época, o tratamento sugerido foi terapia em grupo, até pra que eu reaprendesse também a me relacionar com as pessoas. Mas como disse antes, não tenho coragem de relembrar certas coisas novamente pra uma pessoa só, muito menos pra um monte de pessoas!
E eu sei que são esses atos e pensamentos ruins que só me deixam triste e de mal comigo mesma... Desde pequena, eu sempre acreditei nas ofensas e mentiras, sempre fiz o bem a quem sempre me fez o mal (e até hoje é assim), sempre dei a outra face pra bater e hoje pago muito caro por isso! Sou insegura, fútil, egoísta; me sinto incapaz, inútil, inferior aos outros, feia, burra, mal - amada...
Não consigo acreditar em ninguém, me sinto sozinha. Nem consigo desabafar, me revelar.
Eu me sinto infeliz com o que sou e tenho... E sinto que faço os outros infelizes também!
E olha que eu já estive pior, isso foi durante e após o fim do namoro com o Leandro.
Agora, tô mais ou menos! Acho que foi na época da traição que esse desprezo por mim recomeçou, não tô lá muito certa não.
Afinal, eu tinha certeza absoluta de que era amada por ele e inclusive estava começando a acreditar que iria traí - lo, lembra - se?
Bom, eu sei que tenho muito o que fazer por mim, mas nem sei por onde recomeçar!
Mas eu espero um dia, poder recomeçar de verdade, e não só falar, como tenho feito há oito anos.
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