E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

sábado, 1 de novembro de 2008

Segunda cartinha para Luana

Querida Luana,

espero que você tenha lido e gostado da minha primeira cartinha.
Escrevi com muito carinho e as lembranças de quando você era pequenininha, embora eu saiba que a gente não se vê há um tempão.
Estou alegre de ver que você se tornou essa mocinha linda das fotos do Orkut.
Com certeza, você já deve estar chamando a atenção dos garotos!
Pra falar a verdade, eu não sei te falar sobre esse assunto de namorados, porque o meu único namorado de verdade foi o seu irmão, o Leandro.
O Leandro foi o único cara por quem eu me apaixonei de verdade!
Bom, é melhor pular essa história, né?

Eu espero sinceramente que você aproveite o máximo possível a sua infância ou pré - adolescência, como preferir. E esqueça, por enquanto, a idéia de ter um namorado!
Você tem todo o tempo do mundo pra viver um grande amor.
Tomara que seja com alguém que você goste e que goste de você de verdade.
Enquanto isso, vai estudar, se divertir com as suas amiguinhas.
Seja uma menina de 12, 13 anos enquanto pode, porque depois isso não vai ser mais possível.
E aí você vai ficar tão triste...

Ainda é tão cedo pra você rimar amor com dor e eu tenho certeza de que no momento certo, virá alguém legal na sua vida.
Até lá, ame a sua família, os seus amigos, o seu cantor favorito...
Não desperdice tudo que você é e tem de bom, com os meninos bobos que pensam que são homens nem com os 'meninos grandes' que agem como os meninos da sua idade.
Como eu já disse antes, você vai ter o seu tempo de ser adulta e fazer as coisas dos adultos.
Não queira crescer antes da hora, mocinha! Crescer não é fácil, dói em alguns momentos!
Ouça os conselhos da sua mãe e das suas irmãs, elas estão mais pertinho de você e sabem te falar do mundo melhor do que eu, que estou longe.

Eu apenas estou escrevendo um monte de palavras soltas, movida a saudade daquele tempo em que eu te carregava no colo.
Nem sei se um dia você vai entender a razão de estar te escrevendo esse monte de palavras soltas. Talvez seja melhor que não entenda mesmo, sei lá.
Mas saiba que ainda lembro de todos os dias em que você fez parte da minha vida...

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