E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Adeus João

Não era você, João.
Agora eu tenho certeza.
Porque se fosse você, pelo menos teria uma despedida decente.
Me diria um 'até logo' ou 'adeus' mesmo.
Se fosse você, João, eu teria uma resposta.
Mesmo se fosse um "não é nada disso que você tá pensando".

Mas não foi assim, você foi embora sem me dizer nada.
Quer dizer, disse 'tchau' como se eu fosse te ver na semana que vem.
Mas há algum tempo que essa semana que vem não chega pra nós.
E por incrível que pareça, eu não lamento por isso, João.
Até porque eu não estava apaixonada por você, de verdade.

Digo isso com toda tranquilidade, porque não sinto paixão alguma dentro de mim.
Só estava muito confusa com essa sua nova abordagem comigo.
E eu confesso que se você estivesse a fim de mim, poderia te dar uma chance.
Eu pensei muito nisso. Estava disposta, eu sentia.

Mas você fez a sua escolha e eu respeito, João.
Se me queria, prefere ficar mudo, prefere sumir, provavelmente não voltar mais...
Então, tá!
Seja feliz, quem sabe um dia a gente se vê por São Conrado ou numa lista qualquer de aprovados do vestibular.

domingo, 16 de setembro de 2012

Se eu nunca mais vir seu rosto de novo

Te incomodo, ex-amor?
Não?! Pois eu acho que sim!
Você se queima por dentro ao me ver feliz.
Por que? Foi você quem quis me ver longe!
Eu nunca quis me separar e você sabe disso!

E agora vem me acusar de perseguição...
Nossa, jamais poderia pensar que você é desses babacas que acham que a mulher é infeliz sem um homem!
Você achou mesmo que eu iria passar minha vida toda chorando por você?
Como você é idiota, rapaz... 
E como eu fui idiota que não vi antes quem você era...

E daí se você se incomoda com o que eu escrevo?
Não leia, ora! Eu vou continuar escrevendo sobre você quantas vezes me der na telha!
São os meus sentimentos, aqueles que você nem ligou quando me disse aquelas palavras que nem gosto de lembrar.
Pode contar pra ela também, porque eu também não ligo pra opinião dela!
Aliás, eu só lamento por ela, mal sabe aonde e com quem está se metendo...

Devo rir, apenas rir da sua burrice, que eu não sabia ser tão grande.
Eu me amo, rapaz, me amo! 
Me amo tanto que nem quero a falsa amizade que você me ofereceu!
Se eu nunca mais vir o seu rosto de novo, eu não me importo. Até agradeço!
Nem estou triste, só confirmou o que eu imaginava: sim, eu te incomodo. Ainda.

sábado, 1 de setembro de 2012

O meu arco-íris

Eu vi um arco-íris.
Era um dia nublado, de pouco sol.
Mas eu vi, quando passei de ônibus pelo Aterro do Flamengo anteontem.
O arco-íris brilhava no céu com força.
Passei o dia todo querendo ver um arco-íris.
Fazia tempo que eu não via um...
 
E quando vi, lembrei logo de você.
Imaginei você como o pote de ouro que dizem que existe no fim.
Ao mesmo tempo, pensei: será mesmo que você é um pote de ouro? 
O meu pote de ouro? Qual será o valor dentro de você?

Mas por que isso me interessa tanto?
Por que você me interessa tanto?
Eu não sei o que sinto nem o que você sente.
De repente, eu que mal ouvia a sua voz, me surpreendo com a sua aproximação.
E eu não sei o que pensar, não me leve à mal.

Talvez seja uma dúvida boba, mas o fato é que você me confunde agora.
Eu ainda não tenho o dom de adivinhar os sentimentos dos outros.
Não estou conseguindo adivinhar os meus nesse momento.
Por isso, eu não quero dizer pra você coisas desnecessárias.
A gente convive há pouco mais de um ano no curso, mas a gente ainda não se conhece.
Nós dois apenas começamos a ... sei lá, diz você.
Ou não, você é quem sabe.