Não era você, João.
Agora eu tenho certeza.
Porque se fosse você, pelo menos teria uma despedida decente.
Me diria um 'até logo' ou 'adeus' mesmo.
Se fosse você, João, eu teria uma resposta.
Mesmo se fosse um "não é nada disso que você tá pensando".
Mas não foi assim, você foi embora sem me dizer nada.
Quer dizer, disse 'tchau' como se eu fosse te ver na semana que vem.
Mas há algum tempo que essa semana que vem não chega pra nós.
E por incrível que pareça, eu não lamento por isso, João.
Até porque eu não estava apaixonada por você, de verdade.
Digo isso com toda tranquilidade, porque não sinto paixão alguma dentro de mim.
Só estava muito confusa com essa sua nova abordagem comigo.
E eu confesso que se você estivesse a fim de mim, poderia te dar uma chance.
Eu pensei muito nisso. Estava disposta, eu sentia.
Mas você fez a sua escolha e eu respeito, João.
Se me queria, prefere ficar mudo, prefere sumir, provavelmente não voltar mais...
Então, tá!
Seja feliz, quem sabe um dia a gente se vê por São Conrado ou numa lista qualquer de aprovados do vestibular.
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