E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

I can't get no satisfaction, baby!

Cheguei à conclusão de que sempre estou tendo que dar satisfações aos outros.
Principalmente sobre o que eu sinto.

É incrível como a gente se importa, de alguma forma, com o que os outros pensam.
Outros que geralmente não significam nada pra gente, não se preocupam verdadeiramente com o nosso bem - estar e querem ficar bem às nossas custas.
Mas são eles os primeiros a ouvir as nossas 'explicações'.
E isso não é certo, porque podemos estar dando as armas pro inimigo nos ferir.
Ou até mesmo, nos matar!
Talvez seja mais um dos meus exageros - e quem me conhece bem, sabe que o exagero e eu fomos feitos um pro outro - mas quem pode dizer que isso não é verdade?

Quantas vezes não deixamos as pessoas se aproveitarem da nossa confiança e do nosso afeto, pra nos fazer o mal?
E nessas horas, a gente se sente a pessoa mais idiota do mundo e promete nunca mais confiar em ninguém.
Alguns não só conseguem desconfiar de todos como se fecham em si mesmos.
Mas a maioria sempre acaba confiando em alguém desconhecido novamente.

Dia desses, eu me expliquei aqui no blog a uma moça sobre certos fatos, mas parece que infelizmente ela não me entendeu e saiu do meu orkut.
Eu achei uma pena, porque tinha certeza absoluta de que poderíamos ser grandes amigas.

Eu simplesmente quis ser sincera e deixar as coisas bem claras entre nós duas.
Provavelmente falei demais, mas achei que era necessário pra que ela não pensasse mal de mim.
Mas infelizmente não podemos prever os pensamentos de ninguém, não é?
Eu lamento muito que nesse momento, ela possa estar pensando em mim como uma pessoa sem caráter e capaz de usar uma amizade pra fazer o mal a ela e sua família.
Fazer o quê, não é? Se um dia quem sabe ela mudar de idéia, podemos tentar de novo...

Enfim, eu tenho que aprender a não me explicar tanto pra quem não merece ou nem quer ouvir as minhas explicações.
E a confiar em só quem já demonstrou que merece a minha confiança. E em mim também.

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