E de algumas coisas...

Palavras minhas, que talvez nunca serão ouvidas por quem eu quero que as ouça.
Ou que eu já disse, mas de outra forma.

Palavras que falam dos meus sentimentos e dos que estão próximos de mim.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

To Paty T., thanks for everything, Nina M.

Querida Paty,

eu gostaria sim - e muito - que o Leandro soubesse de tudo.
Independente se essas palavras saíssem das minhas mãos ou da minha boca.
Independente se ele decidisse voltar pra mim ou não.

Aliás, eu não sei se ele pensaria que é mais um pedido desesperado de volta ou mais uma declaração de amor, ainda que tardia, provavelmente.
Mas será que realmente existe um tempo certo pra se declarar amor por alguém?

Querida Paty, eu também não sei quais seriam as conseqüências dessa (re)descoberta do amor, mas te garanto que assumiria todas de peito aberto. Sinceramente!
Afinal, eu não tenho mais nada a perder.

Como você disse, o que eu tô fazendo pode ser um grande e importante passo pra seguir adiante de verdade. Sem qualquer desejo de tê - lo de volta. Sem pensar que o amor é em vão, que amar alguém é em vão.

Por muito tempo, eu tentei esconder, mentir pros outros e pra mim mesma, que já não existia mais nenhum sentimento pelo Leandro. Mas como você bem sabe, foi uma estratégia que não deu nada certo! Até porque nunca fiz um esforço real pra esquecê - lo verdadeiramente!
Na verdade, ainda existe em mim aquela pontinha de esperança de que um dia, ele voltaria e a gente viveria feliz pra sempre.

Querida Paty, nós mentimos tanto pra nós mesmos que um dia, essas mentiras se tornam verdades e acabamos acreditando nelas! Nós sempre tentamos nos enganar a respeito dos nossos sentimentos, mas é inevitável que um dia eles explodam e façam estragos.
E comigo não foi diferente! Agora tô deixando explodir todo o amor que ficou reprimido durante muitos anos. Não sei se esse foi o melhor momento, mas foi o momento em que veio a coragem pra escrever sobre os meus sentimentos pelo Leandro.

Se bem que até agora, não houve nenhum estrago, depois do que escrevi... Ou houve e eu não ainda percebi?

Tô escrevendo uma carta atrás da outra, mesmo sem saber se ele vai ler essas cartas, com a atenção que elas merecem. Sei lá, talvez eu esteja fazendo isso também pra que o Leandro tenha certeza de que eu realmente nunca menti quando dizia "eu te amo". Nem minto agora.
Mas todos nós sabemos que o amor se prova em gestos, não apenas em palavras.
E nem todos os meus gestos demonstraram meu amor pelo Leandro, eu sei disso.
Eu lamento muito, mas infelizmente ainda não inventaram a máquina do tempo pra gente poder consertar os nossos erros, né?

Querida Paty, mais uma vez agradeço por você compartilhar comigo as suas formas (escritas) de amor. E eu espero que a gente possa compartilhar essas palavras por muito tempo.
Toda a felicidade do mundo pra nós!

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